Pela Páscoa surgiu a oportunidade de ir passar uns dias com o meu homem aos Açores. Mesmo sabendo que não era a altura ideal por causa do plano, não deixámos passar; estávamos a precisar de sair daqui, de um tempo nosso... E foi maravilhoso.
Saí daqui com tudo planeado: o que comeria ao pequeno-almoço e lanches "intermédios", assumindo que almoços e jantares seriam em restaurante (sempre em modo "peixe grelhado / carne magra grelhada"); levei marmita com as proteínas, pensei no que compraria lá quando chegasse, tudo muito certinho.
Até que chegámos e fomos almoçar fora.
E foi o princípio do fim.
Almocei peixe grelhado com batata, legumes e salada. Falha #1, da salada só deveria ter comido a alface, os outros legumes não fazem parte do plano.
Comi tudo o que estava no prato (e mais houvesse!); falha #2, certamente as quantidades foram pelo menos o dobro do que deveria ter sido.
Quando terminámos, listaram-nos as sobremesas. Devia ter dito que não, mas... não resisti. O meu homem ainda me disse para dividirmos uma, mas... foi para esquecer. Disse-lhe que não, queria uma inteira e, aliás, queria mesmo era provar duas, portanto pedíamos uma cada um e dividíamos. E deixei de contar as falhas (na verdade, sei-as todas, o "grilo" manteve-se sempre atrás da orelha, mas escolhi ignorá-lo).
Concordámos que nesse fim-de-semana faria um parênteses recto na dieta. Estávamos de férias, a ideia era descomprimir e aproveitar, não ia stressar com a comida.
Mantive as bases saudáveis nas refeições principais, carne magra e peixe branco grelhado (só num almoço não tive opção), comi saladas e verdes, tudo sem azeite, enfim, essa parte mantive-me mais fiel; mantive também a frequência das refeições, com os lanches intermédios que tinha planeado. Mas de resto, foi a loucura: pão, manteiga, queijos regionais, bolo lêvedo, doces, sobremesas, foi tudo. E foi tão bom.
(Continua!)
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